quarta-feira, 7 de março de 2012

Explanação sobre exposição Radio Arte Memórias e Resistência



O Grupo Aparecidos Políticos tem como proposta trabalhar a partir de uma perspectiva de relação entre a arte e política. Ou seja, colocamos-nos naquilo que se entende por arte ativista.
Entendemos a arte enquanto um processo e uma convivência com um exercício da polêmica acerca das configurações da vida em sociedade, seus novos recortes e as novas regras que as sustentam. Entendemos a arte enquanto uma atividade política, observando que: “a resistência da obra não é o socorro que a arte presta à política. Ela não é a imitação ou antecipação da política pela arte, mas propriamente a identidade de ambas. A arte é política”. (Ranciere)
Compreendemos assim que a prática de Intervenção Urbana se caracteriza com uma das práticas que extrapola os tradicionais espaços representativos, e passa a ser uma prática mais próxima da vida, dos afetos e situações. As situações são justamente os períodos culturais, sociais e políticos que nos marcam. Compreendemos que não existe arte ‘pura’ que esteja assentada num ideal romântico, e separada de “ideologias”. Assim, vemos a intervenção urbana como uma forma de agir na cidade, nos lugares, nos mapas urbanos e em diversas subjetividades sociais e individuais – inclusive as nossas.
Integrantes:
Alexandre Osvaldão
Gelirton Gurjão Farias
Marcos Mariano Joaquim
Moskito Valadão

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